A General Motors (GM) deu um passo crucial em direção à sua participação na Fórmula 1, marcada para 2026, ao estabelecer a GM Performance Power Units. A marca norte-americana revelou a formação da empresa voltada para a criação de motores que equiparão a equipe futura da Cadillac, em colaboração com o grupo TWG Global.
O objetivo da nova entidade é posicionar a Cadillac entre as equipes "full works", que desenvolvem tanto os veículos quanto os motores. Com a meta de solidificar a presença da marca no topo do automobilismo até o final da década, a GM já deu início aos testes de protótipos de motores de Fórmula 1 em seu centro técnico em Charlotte, Carolina do Norte.
Enquanto aguardam pela finalização do motor próprio, a Cadillac utilizará unidades da Ferrari a partir de sua estreia em 2025. Além disso, está prevista a inauguração de uma instalação dedicada ao programa de motores da F1 em 2026 na mesma região.
Russ O’Blenes, chefe de propulsão e desempenho da GM Motorsports, foi designado como CEO da GM Performance Power Units. Dan Towriss, CEO da TWG Motorsports, comemorou a escolha de Russ para liderar o time que estabelecerá novos padrões de desempenho e inovação na Fórmula 1.
Mark Reuss, presidente da GM, destacou a contribuição de Russ para a equipe, citando sua vasta experiência e liderança nos motores híbridos vencedores da Cadillac e do Corvette C8.R. A chegada da Cadillac/GM à Fórmula 1 reflete a tendência de novos fabricantes atraídos pelas mudanças nos regulamentos de motores a partir de 2026, juntando-se a marcas tradicionais como Mercedes, Ferrari e Honda, enquanto a Renault encerrará seu programa de motores em 2025.
As novas diretrizes técnica da Fórmula 1 exigem um aumento significativo na proporção de potência gerada pela parte híbrida dos motores, além da adoção de combustíveis sustentáveis e neutros em carbono. Estas mudanças reforçam o compromisso do esporte com a sustentabilidade e a inovação tecnológica.